Mostra na Capital revela aos visitantes a importância de diferentes espécies
São Paulo tem o primeiro zoológico de insetos do Brasil.
Os bichos, que causam repulsa em muita gente, têm feito sucesso e atraem milhares de visitantes todos os meses.
Uma das funções da exposição é levar o público a conhecer de perto os insetos e a descobrir sua importância.
O diretor-geral do Instituto Biológico, que é o responsável pelo museu, Antonio Batista Filho, explica que algumas espécies são fonte de alimentos em algumas culturas, contribuem para eliminar pragas nas plantações e ainda servem como fonte de pesquisas para novos medicamentos ou avanços científicos. 'Cientistas anunciaram uma prótese feita com base nas patas das baratas',
explicou.
E mais, os insetos também são usados na indústria alimentícia como corantes.
O Campari, alguns tipos de iogurte e sorvetes são coloridos com corantes retirados dos insetos.
O bicho-da-seda produz a seda, a abelha nos dá o mel e há um tipo de goma, ou cola, que é feito por um colchonilha', afirmou.
E o que não faltam são espécies de insetos.
Existem um milhão conhecidas pela ciência, mas a estimativa é de que esse número possa chegar a sete ou nove milhões.
Isso porque todos os anos os cientistas descobrem
de 7 mil a 10 mil novas espécies.
Os insetos são os seres mais abundantes na Terra, há uma média de 200 milhões para cada ser humano.
Algumas espécies estão, ainda, entre as mais resistentes do planeta.
'A barata, por exemplo, tem uma grande capacidade de adaptação e possui o exoesqueleto, que a ajuda a manter a temperatura em situações extremas',
explica Batista.
Por isso, as baratas têm a capacidade de sobreviver em situações como ataques nucleares.
Parte dessa resistência se deve também à capacidade que muitos têm de se mimetizar.
'A borboleta tem cores vivas para se defender, alguns insetos têm gosto amargo para evitar predadores e o bicho-pau se disfarça entre os galhos de arvores',
exemplifica.
Todas essas informações são repassadas aos visitantes do zoológico por meio dos monitores, que orientam o tour.
Além de poder ver animais vivos, há também exemplares empalhados, como grandes besouros.
O visitante consegue ver bichos-da-seda se alimentando, tocar em fios de seda, casulos e ouvir o barulho feito por vários tipos de inseto nos computadores.
A exposição procura explorar a biodiversidade desse grupo de animais, através de atividades que instigam a curiosidade.
É possível ver abelhas produzindo mel, lagartas produzindo o fio de seda, formigas trabalhando em um sistema organizado, cupins reciclando material orgânico e insetos gigantes.
Os campeões de popularidade são o bicho-pau, o bicho-da-seda e a barata de madagascar.
A criançada pode segurar alguns dos insetos e até assistir a corridas de baratas.
O museu começou como uma exposição itinerante chamada Planeta Inseto e já atendeu 61.083 pessoas.
Para criar o zoológico, o Museu precisou de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Centro da Fauna Silvestre da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
Harumi Hojo, coordenadora do museu, mostra curiosidades
sobre insetos em espaço onde os sons deles também podem ser ouvidos
Um comentário:
Amiga,
como sempre vc traz coisas inusitadas!!!
Eu sou sincero, até uns anos atrás não gostava nenhum pouco de insetos, até assistir um documentário feito sobre eles com câmeras de filmagem modernas...
Além disso, vi umas fotos e tal...
Tenho um post no meu blog sobre isso em algum lugar... rs
Desde ai, comecei a admirar a perfeição desses pequeninos seres...
Fiquei muito feliz em saber que eles irão ganhar um museu...
E ainda sobre as informações que postou...
Super beijo
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