Mostrando postagens com marcador Ajudar nosso Amicão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ajudar nosso Amicão. Mostrar todas as postagens

19 de jun. de 2011

LINDO EXEMPLO DOS DELEGADOS DE SÃO PAULO!!!!



Cachorros encontram abrigo em delegacias de São Paulo

Policiais que trabalham em distritos adotam bichos abandonados.

'Ela é uma alegria',
diz delegado sobre cadela Farinha, que vive no Denarc.


Cachorra Farinha, que vive no Denarc, na região central de SP 



Quem entra apressado na sede do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), no Bom Retiro, na região central de São Paulo, pode passar despercebido por Farinha, a cachorrinha que dorme acomodada em um cobertor rosa em um cantinho da recepção.
Como ela, muitos animais encontram em delegacias e batalhões da polícia um abrigo e o carinho que não recebiam nas ruas. “Ela é uma alegria disso aqui”, resume o delegado Antonio de Olim, divisionário do Núcleo de Apoio e Proteção à Escola (Nape).




Cachorra dorme em cobertor na recepção


Farinha vive no Denarc há cinco anos.
Ela recebe comida e água dos policiais que trabalham no departamento.
 “Ela é bem tratada. A Farinha dorme o dia todo e, durante a noite, fica acordada tomando conta. É um cão de guarda”, conta Olim.
A cachorra também faz sucesso com o público.
“Tem gente que vem só visitar a Farinha, traz comida e cobertor.”



Até poucos meses atrás, ela tinha a companhia de outro animal, um gatinho apelidado de Baseado.
“A Farinha não fazia nada com ele. Há alguns meses, alguns cães entraram aqui e o machucaram. A gente levou no veterinário, mas não teve como salvar”, lembra o delegado. Para Olim, é uma obrigação cuidar dos animais.
“Quem não trata bem bicho, não trata bem ninguém”, acredita.



O 2º Distrito Policial de Santo André, no ABC, é o abrigo de dois vira-latas, um macho e uma fêmea.
A cachorra Lilica nasceu na casa antes mesmo desta virar uma delegacia, em 2002, e permanece lá até hoje, segundo os funcionários.
Já o cão Lino chegou ao local há quatro anos, acompanhando um rapaz que havia sido preso na ocasião.



O jovem foi transferido para uma outra cadeia, mas o bicho de estimação ficou.
Ele perambulou pela rua e redondezas durante algum tempo, mas acabou sendo adotado pelos funcionários.
E ganhou um cantinho só dele.
Só não se chegou a um consenso quanto ao nome dele. Lino, Felipeli, Fuinha e Máscara são alguns deles.



Ambos entram e saem da delegacia na hora que lhes convêm e recebem comida e carinho de todos os funcionários, mas são verdadeiros xodós da agente de telecomunicação Marisa Rosa. “Eu cuido mais, dou mais atenção, porque adoro cachorro. Mas todo mundo cuida, todo mundo dá atenção para eles, inclusive o delegado”, conta, sobre o titular do distrito, Oswaldo Fuentes Júnior.




Carla recebe cuidados em delegacia de
São Bernardo


Há quase um ano, a vira-lata Carla vive no 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, também no ABC.
Os policiais dizem que ela pertencia a um catador de papelão que circulava pela região. Depois de um tempo, apareceu sozinha na delegacia e recebeu comida e água. Acabou ficando. Alguns meses depois, trouxe um amigo, um cachorro que ainda não tem nome definido.



Os dois circulam pelo pátio da delegacia e recebem carinho de quem passa.
 Carla toma banho em pet shop, vai ao veterinário e é conhecida por aprontar bastante.
 Os policiais contam que ela ganhou uma cama para dormir, mas ela acabou destruída pela cachorra brincalhona.
No último Natal, poucos enfeites permaneceram inteiros no distrito.
A delegada Teresa Alves de Mesquita Gurian diz que os cachorros podem ser adotados por famílias, desde que sejam bem tratados.
“A delegacia não é lugar para criar animais. A gente deixa aqui porque tem dó. Se aparecer alguém que cuide direitinho, a gente deixaria adotar”, conta.



Polêmica do Pirata

No início de abril, a história do cão Pirata provocou muita polêmica. O cachorro cego de um olho viveu durante nove anos em um batalhão da Polícia Militar no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, mas foi retirado do local. Sem saber o paradeiro do cachorro, muitas pessoas protestaram na internet e enviaram centenas de e-mails para a corporação.



Pirata era muito conhecido no bairro.
“Ele esperava fechar o sinal e atravessava na faixa de pedestre. Era bem tratado, os policiais levavam no veterinário e, quando os guardas iam correr, ele acompanhava”,
lembra uma comerciante da região, que pediu para não ter o nome revelado.



A PM divulgou uma nota sobre o caso e esclareceu que a nova comandante da companhia queria dar “um lar de verdade” para o cão. Pirata acabou doado para uma família que mora no bairro do Pari, na região central de São Paulo. Ele recebe “o amor de duas crianças, que já afirmaram que amam e não vão devolver o cãozinho”, diz a nota


Cães que moram em distrito policial de Santo André





2 de jun. de 2011

XÔ COCEIRA!!




Quem tem cachorro em casa sabe que o animal precisa receber alguns cuidados importantes.
A falta de atenção, principalmente, com relação a higiene do bichinho pode provocar vários problemas.



Um deles é a coceira, geralmente, oriunda de sarna e pulgas.
O primeiro caso trata-se de uma doença de pele, provocado por um acaro microscópico, chamado Sarcoptes Scabiei.
O parasita faz uma espécie de “túnel” na camada mais profunda da pele do animal, causando uma coceira intensa.



O tratamento é simples e pode ser feito com o uso de produtos acaricidas durante o banho.
Entretanto, dependendo da gravidade do problema o cão deve ser levado ao veterinário, para a aplicação de medicamentos mais fortes.



Manter sempre limpo o local onde o cachorro passa maior parte do tempo também é extremamente importante para evitar a sarna.
 Caso ele tenha alguma coberta para dormir, lave-a regularmente.
Além disso, não se esqueça de dar banho no animal a cada sete ou quinze dias, dependendo do seu porte e da época do ano.





17 de abr. de 2011

CEGUEIRA E VELHICE


Doenças como catarata também atingem cães


O tempo também passa para os animais e leva, aos poucos, a energia e vitalidade dos nossos amigos de estimação.
 A visão doente é, muitas vezes, o primeiro sinal de que a idade chegou.
 Mas o veterinário Gustavo Gonçalves sentencia.
"Cegueira é doença. Velhice não".


Velhice e cegueira, portanto, não são sinônimos.
 O animal idoso tem os olhos opacos, azulados ou acinzentados sem que isso represente déficit visual bastante significativo.





"A esclerose nuclear de cristalino é o nome técnico para a vista cansada. Acomete todos os cães acima de 6 anos.



Os animais, assim como seres humanos acima dos 40 anos, apresentam certa dificuldade em localizar objetos pequenos, mas não saem batendo a cabeça nas paredes",
explica o veterinário.



Ocorrendo na mesma estrutura ocular, é importante diferenciar a esclerose, um processo natural do envelhecimento do animal, da catarata.



A catarata, assim como outras diversas doenças oculares, leva à cegueira. E pode gerar problemas que causam, além da perda de visão, desconforto ou dor.



Diferentemente do que ocorre com humanos, onde a catarata é uma patologia mais frequente em idosos, em cães, a catarata não tem idade, sendo mais comum em animais jovens.
A doença não tem cura clínica a base de colírios, por enquanto.
Seu tratamento é, infelizmente,
 exclusivamente cirúrgico.
 Por isso, é preciso ficar atento.












10 de fev. de 2011

PROTEJA SEU ANIMAL DOS EFEITOS DO VERÃO


CALOR...ALTAS  TEMPERATURAS...
 OS ANIMAIS FICAM MAIS SUSCETÍVEIS A ADQUIRIR OS PROBLEMAS DE SAÚDE.
DOENÇAS DE PELE, PICADA DE MOSCAS, PERNILONGOS E AS VIROSES SÃO ALGUNS MALES QUE ACOMETEM OS ANIMAIS NESSE PERÍODO.


VAMOS PROTEGER



BANHO E TOSA
MANTENHA O SEU ANIMAL COM TOSA MAIS BAIXA E DÊ BANHO PELO MENOS
UMA VEZ POR SEMANA.
O PÊLO MAIS BAIXO PODE AJUDAR O CÃO NA MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA, NO CONTROLE DE PULGAS E CARRAPATOS E FACILITA TAMBÉM OS BANHOS E A SECAGEM
(AMBOS MORNOS OU FRIO PARA PREVENIR A HIPERTERMIA: AUMENTO DA TEMPERATURA DA PELE, CAUSADA  PELO ESTRESSE E BANHO)




ALIMENTAÇÃO
OS ANIMAIS TENDEM A DIMINUIR O METABOLISMO DURANTE OS DIAS MAIS QUENTES COM OBJETIVO DE MANTERA TEMPERATURA CORPÓREA MAIS BAIXA.
ASSIM É NORMAL COMEREM MENOS E PREFEREM AUMENTAR A QUANTIDADE DURANTE Á NOITE OU PERÍODO MAIS FRESCO DO DIA
OFEREÇA ÁGUA SEMPRE À VONTADE.


CONTROLE DE PULGA E CARRAPATO
NESSA ÉPOCA DO ANO É COMUM A PROLIFERAÇÃO DAS PULGAS, MAS OS CARRAPATOS PODEM INFESTAR OS ANIMAIS. NESSE CASO DEVE-SE INTENSIFICAR USO DOS PREVENTIDOS .
PÊLOS CURTOS AJUDA A VISUALIZA-LOS.



EVITANDO PICADA DE INSETOS
ALÉM DE INCÔMODO, AS PICADAS
 TRANSMITEM AS DOENÇAS.
A PREVENÇÃO DEVE  SER FEITA
COM COLEIRAS E SPRAYS REPELENTES,
ALÉM DO CONTROLE DAS MOSCAS COM TELAS NAS JANELAS.



CONTROLE DA HIPERTERMIA

OCORRE QUANDO OS CÃES SÃO
SUBMETIDOS A CALOR INTENSO OU
ESTRESSE E NÃO CONSEGUE ELIMINAR
O CALOR DO CORPO.
É GRAVE E PODE LEVAR À MORTE, POR  ISSO MANTENHA-OS EM AMBIENTE AGRADÁVEL E SOMBREADO E SEMPRE COM MUITA ÀGUA FRESCA DISPÓNÍVEL.




DIAS DE CÃO NO VERÃO






8 de fev. de 2011

SEU CÃO URINA EM TODO LUGAR E...




...DEIXA UM CHEIRO DESAGRADÁVEL É SINAL QUE ELE ESTÁ COM ALGUM PROBLEMA
NA BEXIGA OU ATÉ COM UMA
DOENÇA NA PRÓSTATA.
CONSULTE UM ESPECIALISTA.

SE NÃO FOR DIAGNOSTICADO NENHUM MAL,
O MELHOR SERÁ CASTRAR.
DEPOIS DA CIRURGIA ELE TENDE A FAZER XIXI SÓ NO LOCAL EM QUE FOI TREINADO
E O CHEIRO PODE DIMINUIUR.
URINAR EM TODO LUGAR É PARA DEMARCAR O TERRITÓRIO.


5 de fev. de 2011

LUISA MELL EM SÃO PAULO ! CAMPANHA "AJUDE A SALVAR VIDAS!"

Neste domingo, dia 06 de fevereiro, às 15h30,
 a atriz e apresentadora Luisa Mell
 estará no Pet Center Marginal
 (Avenida Castelo Branco, 1.795, Pari, São Paulo – SP)
para lacrar o caminhão com as doações da campanha “Ajude a Salvar Vidas!”,
 que durante dez dias arrecadou alimentos e remédios para os animais vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro (RJ).



A ação é uma parceria entre Luisa Mell e o Projeto CEL, o Clube dos Vira-Latas e o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo. A entrega será feita na próxima segunda-feira, dia 7, em Teresópolis.






Gif





4 de nov. de 2010

MEU DEUS!! CRUELDADE É POUCO !!! DIVULGUEM !!!!!

Cachorrinha é queimada viva em Palhoça

Segundo veterinária, 85% do corpo do animal está em carne viva


Na casinha de boneca que há três anos foi "adotada" pela vira-lata Pedra,

restam apenas os panos usados pela cachorrinha para dormir e o pote em que ela bebia água.
A cadela foi queimada viva na manhã de domingo, bem perto da casa da segurança Izabel Cristina de Macedo, 31 anos, que alimentava e cuidava de Pedra, que vivia na Barra do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis.



A médica veterinária Daniele Ody Spaniol recebeu a cachorrinha na tarde de segunda-feira, para tratar, na Clínica Palhoça, no Centro, e descreveu o estado de saúde do bichinho:



— Ela está com a pele em carne viva em 85% do corpo. O rosto, o focinho, os olhos, está tudo desfigurado. Sem contar que a vulva dela está com ferimentos horríveis.
Não dá para conceber que alguém seja capaz de tanta crueldade.
Talvez tenham amarrado ela e queimado, introduzido alguma coisa no corpo.
Nunca, na vida, tratei de um animal assim,  desabafou a veterinária.



Pedra foi abandonada ainda filhote na praia da Barra do Aririú, há três anos, com outros cachorrinhos da mesma ninhada.
Na época, a filha de Izabel, Ana Cristina, hoje com 12 anos, passou a cuidar e a alimentar o bichinho.
O restante da ninhada não sobreviveu.
No primeiro ano de vida, a cachorrinha foi atropelada duas vezes e conseguiu se recuperar. Como é forte igual à rocha, foi apelidada de Pedra.



Os moradores da praia da Barra preferem não apontar suspeitos, mas desconfiam de um grupo de meninos que estava próximo ao animal pouco antes do acontecido.



Sensibilizada com a força de Pedra, a médica veterinária que a atendeu na Clínica Palhoça já resolveu que vai adotá-la.
Daniele torce para que a vira-latas sobreviva. Quem quiser ajudar Pedra com ração e medicamentos pode entrar em contato com a veterinária pelo telefone (48) 3033-2503.



Pedra está sedada, recebendo soro, provavelmente nunca mais volte a enxergar e precisa de medicamentos como pomada e morfina todos os dias.






28 de set. de 2010

REPASSEM, É MUITO EMOCIONANTE..MORADOR DE RUA COM SEUS 10 CÃES

Recebi o email da Déa 
( www.petmourao.com.br )
Escrito por Marcelo Barros


tem coisas que a gente lê e fica com o coração apertado......
mas feliz!
ainda existe gente boa neste mundo!


Ainda tem muita gente boa!!!
Que gostam e RESPEITAM os animais!!
Tem que ser assim...E pra ele, o Rogério minha salva de palmas...porque não ter nada e fazer tudo isso é ser muito bom demais!

Rogério é um morador de rua que vive numa carroça coberta com 10 cães, entre eles, alguns encontrados em condições extremas - espancados pelos antigos donos, jogados pela janela de um caminhão, doentes, abandonados e esfomeados, largados ao léu, amarrados em postes etc.


 
Vive de doações de ração, remédio e comida.
 Os cães são muito bem tratados, mas dependem do amor e do carinho que o Rogério tem por eles, e da caridade daqueles que o conhecem e admiram.



Ele fica próximo a pontos de ônibus na avenida
Georges Corbusier, após a rua Jequitibás
 (região do Jabaquara, em São Paulo),
os cães não atrapalham ninguém, são super-educados e simpáticos (todos castrado(a)s) e passam boa parte do dia dentro da carroça.


Ele é muito querido pelos comerciantes da região, mas o problema é durante a madrugada, quando bêbados no volante, e garotos usuários de droga na região, tem sido uma constante ameaça.
Rogério já foi espancado por jovens drogados e chegaram a jogar álcool nele enquanto dormia com os cães dentro da carroça, por sorte não tiveram tempo de acender o fósforo, pois um dos cães latiu e o avisou do perigo.
Ele é um exemplo de como uma pessoa pode se doar. Alguém na condição dele, poderia ter escolhido outros caminhos, mas Rogério demonstrou coragem e decidiu perseverar.
 Além de ser uma pessoa de muito valor, faz caridade prá deixar muito bacana por aí no chinelo. Sua presença ilumina os lugares por onde passa, mas ele já está cansado e também não é mais tão jovem assim.
São muitas as agressões que ele e os cachorros vêm sofrendo, e que vão desde assalto e espancamento, até atentados contra a vida como esfaqueamento e atropelamento.
Enfim, é muito sofrimento para alguém que luta tanto.
 Na região todos o conhecem e apreciam, tanto que na última vez que uma turma veio bater nele porque queriam roubar suas coisas, o dono de um bar próximo saiu para enfrentar os safados e começou a dar tiros, colocando todos em fuga.
Assim, mesmo, o Rogério passou dois dias no hospital por conta dos machucados recebidos, e se não fosse pela intervenção do dono do bar, os cachorros já seriam órfãos.
Assim, é diante de tudo isso peço que ajudem a divulgar esta história para que o Rogério possa conseguir uma oportunidade que lhe propicie melhores condições de moradia e de vida, em qualquer cidade, para que ele possa cuidar não somente dos seus, mas de outros tantos cães abandonados por esse Brasil, e que precisam de muitos cuidados e de carinho.
Já lhe ofereceram abrigo, mas desde que os cães ficassem para trás, e o Rogério recusou, pois para ele, estes cães são como filhos; são sua familia.

 

Outro dia ele estava levando todos os cães para um pet shop para tomar banho, eram 11 cachorrinhos felizes, eram originalmente 10, mas agora apareceu mais um, um fox paulistinha que eu não conheci porque no momento que conversamos estava no banho.
Ele disse que havia passado remédio contra pulgas nos cachorros, e que o tal remédio é meio melado, e então teve que dar banho em toda a tropa.
Perguntei quanto ele iria gastar para dar banho em toda aquela tropa de cachorros, e ele, sorrindo como sempre, disse que a moça do pet shop o ajudava e não cobrava nada.
Santa alma! Aí eu perguntei a ele – e você? Onde toma banho? E ele me respondeu que tomava banho no posto de gasolina da esquina, banho frio, gelado mesmo.
Disse que como era nordestino, estava acostumado.

As vezes faltam palavras que possam definir a grandeza de uma alma como esta, que mesmo não tendo quase nada para si, dá o pouco que tem para minorar o sofrimento desses pobres animais de rua. Muito mais importante dos que as aparências, a riqueza, e o poder ostentado pelas pessoas, são suas atitudes e seus valores éticos e espirituais.

Cada dia que passa, aprendo a admirar cada vez mais o ser humano que ele é.





Abraços

Obrigado e ajudem a divulgar esta bonita história.

Marcelo Barros

C r e a t i v e W o r k

26 de set. de 2010

ONG AJUDA ANIMAL DEFICIENTE A ACHAR UM NOVO LAR



Maioria das deficiências é causada por maus-tratos.

Veja fotos de bichos com necessidades
especiais que podem ser adotados.




Sissy foi atropelada e deixada em frente a uma clínica veterinária de São Paulo quando tinha apenas 2 meses.
Por causa do acidente, teve inúmeras fraturas e machucados, mas a consequência mais grave foi a tetraplegia.
Quando o final triste se desenhava, no entanto, a vira-lata foi adotada e ganhou um lar, carinho e dedicação.





Os tratamentos foram longos e cansativos.
Mas para quem achou que ela não sobreviveria ou teria uma vida entediante por causa das limitações, o que se percebe, sem dúvida, é a sua imensa felicidade de viver.



Ter um animal deficiente em casa requer cuidados especiais. Inúmeros cachorros são abandonados todos os dias nas ruas da capital paulista.
Os motivos são muitos: velhice, maus-tratos, hiperatividade, agressividade, deficiências ou até mesmo porque o dono não quer mais o bichinho.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo, cerca de 50 animais, entre gatos e cachorros, são adotados por mês, na maioria filhotes. Se para um cachorro sem qualquer tipo de deficiência já é difícil ser adotado, imagine o tamanho da dificuldade em encontrar um novo lar para um animal com algum problema físico.



E é justamente esse o desafio da
ONG Sava (Solidariedade à Vida Animal).
Criada em 2006, a ONG, que é a primeira do país a cuidar especialmente de animais deficientes, realiza feiras de adoção de cachorros deficientes todos os meses.
A presidente, Arlete Martinez, é protetora dos animais há 20 anos e resolveu criar a ONG ao perceber que esse tipo de animal precisa de uma dedicação especial.
 “Sou protetora há bastante tempo. A ideia surgiu da vontade de ajudar esses bichinhos, que, na maioria das vezes, passam a vida toda esperando um novo lar.”





Arlete Martinez é a presidente da ONG Sava

As deficiências dos animais da ONG vão desde a cegueira até a paraplegia.
A maioria fica deficiente após passar por maus-tratos.
Os bichinhos são tratados com os recursos que a associação arrecada com suas protetoras e associados.
E o custo não é baixo.
“Temos cachorros, por exemplo, que passam por cirurgias que custam mais de R$ 1.000 e outros que precisam ficar internados em hospitais para cachorros, onde a diária custa em média R$ 60.
Todos esses gastos são pagos por nós”, afirma Arlete.



A veterinária Claudia Vanessa Branco Rodriguez é uma das protetoras da ONG.
 Além de ajudar em ações do dia a dia, ela atende alguns desses animais sem cobrar nada pelo serviço em sua clínica.
 “Ajudo em tudo que posso. Inclusive, tenho três gatos deficientes em casa. É claro que eles têm limitações, mas, de maneira geral, não vejo diferença. Eles podem viver tão bem quanto qualquer outro.”
 Ainda de acordo com Claudia, esses bichinhos 'especiais' podem ser tão felizes quantos os animais sem nenhum tipo de deficiência, ou até mais.
“Um cachorro paraplégico, por exemplo, não percebe que o cachorro com quem está brincando se movimenta com as quatro patas. Eles não percebem isso, não encontram obstáculos, vivem da forma que dá. Eles podem ser tão felizes quanto qualquer outro.”



Um dos gatos adotados pela veterinária é Bóris, que foi abandonado quando tinha 2 meses.
Ele teve uma fratura na medula, que, segundo a veterinária, provavelmente foi causada por um “pisão” ou um chute. Agredido e muito machucado, ele foi abandonado na rua. Mas logo uma das protetoras da ONG o encontrou.
Bóris chegou a passar por cirurgias, mas seu quadro era irreversível. Ele não tem o movimento das duas patas traseiras e se move apenas com as dianteiras. Mas esse “pequeno detalhe” não é um obstáculo para o bichano. “Ele corre, brinca, faz bagunça e quer atenção o dia inteiro. Até subir no arranhador ele sobe, e apenas com as duas patas que se movimentam”, diz a dona.







A pastora belga Pri, antes de perder o movimento

das quatro patas
História de amor

A jornalista Isabela Campos, de 28 anos, sabe bem como é ter um cachorro deficiente em casa. No caso dela, a pastora belga chamada Pri perdeu o movimento das patas por causa de um problema de saúde.



“Após muitos exames foi diagnosticado que a Pri estava com necrose no fêmur e que em breve ela não iria mais andar. Claro que fiquei muito chateada, pois a Pri sempre foi uma cachorra muito brincalhona e adorava correr. Ela fez sessões de acupuntura e fisioterapia, mas infelizmente após seis meses ela parou de andar. Na época, muitos falaram em sacrificá-la, mas essa hipótese nunca passou pela cabeça de ninguém da família. Foi então que comecei a buscar outras alternativas que melhorassem a condição de vida dela. Para todos aqueles que me sugeriam sacrificá-la eu respondia: ‘Se seu filho parar de andar, você vai sacrificá-lo?’”



Eutanásia

A eutanásia, segundo a veterinária Claudia, só é indicada para casos em que o animal tem algum tipo de deficiência muito grave que o impede, por exemplo, de se alimentar. Alguns tipos de vírus ou infecções também podem deixar a saúde do animal muito fraca. Além disso, há doenças graves que não têm tratamento. Nesses casos, a eutanásia pode ser analisada.



Tratamentos e cuidados

Para cada deficiência é indicado um tipo de tratamento. Animais com problemas de movimentação precisam passar por sessões de fisioterapia, além das cirurgias indicadas. Por causa do atrito diário e permanente com o chão, há a possibilidade de que apareçam algumas feridas na pele, conhecidas por escaras. Nesses casos, há necessidade do uso de pomadas e remédios indicados. Animais paraplégicos ou tetraplégicos devem receber cuidados especiais durante todo o dia, pois podem precisar de ajuda na hora da alimentação.



Quando o bichinho é cego, os obstáculos que podem ter em uma casa, como escadas e objetos de decoração, são os grandes vilões.



No entanto, todos esses cuidados e tratamentos especiais que têm de ser oferecidos são recompensados pela felicidade que o bichinho pode proporcionar. “Eles são como filhos e não há como medir esforços para deixá-los felizes. Além disso, os cuidados que você tem de ter com um animal especial não é tão diferente do que de um animal ‘normal’, diz a veterinária.



Como ajudar

A ONG Sava não possui abrigo próprio e todos os animais ficam nas casas das protetoras até conseguirem um lar. Os custos são pagos pelas doações dos associados e também pelas próprias protetoras. Diversas feiras de doação e bingos beneficentes são realizados todos os meses.



A ONG aceita todo tipo de ajuda: rações, medicamentos, vermífugos, xampus, sabonetes para sarna, jornais, casinhas, caminhas, roupinhas, guias e coleiras. Quantias em dinheiro são revertidas em castrações, vacinas e gastos veterinários (consultas, cirurgias, internações, medicamentos e hospedagem).
O contato pode ser feito pelo site da ONG.