20 de fev. de 2010

PARA QUEM GOSTA DE GOLFINHOS COMO EU


Golfinhos e humanos sofrem de doenças semelhantes, revelam cientistas, e isso poderia ajudar na compreensão sobre o melhor tratamento para o diabetes e na prevenção do câncer de útero; ou ainda determinar os efeitos potenciais no homem da poluição das águas litorâneas.



Mergulhador da Marinha americana escova os dentes de golfinho usado na localização de minas explosivas






"Os golfinhos, como os humanos, são mamíferos e seu regime alimentar compreende a maior parte dos peixes e frutos do mar que nós consumimos", destaca Carolyn Sotka, da agência americana para oceanos e atmosfera (NOAA), apresentadora de diferentes estudos sobre o assunto na conferência anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), reunida de 18 a 22 de fevereiro em San Diego (Califórnia).



Golfinhos podem ajudar a compreender doenças humanas


Esses cetáceos são expostos permanentemente a ameaças do oceano, como a algumas algas altamente tóxicas que produzem ácido domóico ou a poluentes como PCBs (bifenis policlorados), proibidos nos Estados Unidos desde os anos 70, comenta


Cetáceo militar - golfinho da Marinha americana

As semelhanças entre os golfinhos e os humanos fazem desses animais "sentinelas ecológicas e fisiológicas" importantes para "nos advertir de riscos sanitários" e também "esclarecer sobre a maneira pela qual poderíamos beneficiar nossa saúde", explica a cientista.

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Os golfinhos seriam, assim, o primeiro modelo natural do estudo para o diabetes adulto humano, abrindo a possibilidade de descoberta de tratamentos contra a doença responsável por 5% de mortes no mundo por ano, segundo um dos estudos divulgados.



O mecanismo resulta, provavelmente, do regime alimentar desses cetáceos, muito rico em proteínas e fraco em glicídios.

Outros indícios coletados mostram que os golfinhos poderiam também ter doenças crônicas semelhantes a dos humanos ligadas ao diabete tais como a resistência à insulina com hemocromatose (taxa excessiva de ferro no sangue) ou ainda cálculos renais.

Os cientistas acreditam que os humanos desenvolveram uma resistência à insulina durante o último período glaciar. Da mesma maneira, os golfinhos adquiriram resistência quando foram viver no oceano há 55 milhões de anos, passando de uma dieta rica em glicídios enquanto animais terrestres a uma alimentação altamente proteica.

Um outro estudo da Universidade da Flórida apresentado em San Diego revela que os golfinhos são infectados, como o homem, pelo papillomavirus, que não parece provocar entre eles câncer do colo de útero como entre os humanos.




Fotógrafo flagra golfinhos surfando na África do Sul
O fotógrafo e diretor americano Greg Huglin, de 57 anos, acaba de lançar o filme "Golfinhos Surfistas", que mostra imagens desses animais pegando ondas na África do Sul.






O filme é fruto de um trabalho de seis anos de Huglin. Durante esse período, ele dedicou três meses ao ano para filmar e fotografar os animais.


Em entrevista ao diário britanico "The Times", Huglin comentou que descobriu o inusitado grupo de surfistas quando estava na África do Sul filmando tubarões brancos.




Segundo ele, é possível flagrar os golfinhos em ação a qualquer hora do dia.

Huglin não sabe explicar a razão que leva os animais a surfarem desta forma, mas ele diz ter certeza de que eles se divertem fazendo isso.

Greg Hulin levou seis anos para registrar os animais
 'pegando ondas' de até 7,5 metros de altura.


Americano dedicou três meses por ano durante seis anos para filmar e fotografar os animais




Precisa ter motivo? - Greg Huglin não sabe explicar a razão que leva os golfinhos a surfarem desta forma









GOSTARAM?
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ENTRE AQUI





Fonte: G1







Um comentário:

Fernanda e Pink disse...

ai amiga... já fi golfinhos pessoalmente 2 vezes... é realmente encantador!