ABRAÇAR A VIDA É VIVER COM PAIXÃO,
PERDER COM CLASSE E VIVER COM OUSADIA,
POIS O TRIUNFO PERTENCE A QUEM SE ATREVE,
E A VIDA É MUITO BELA PARA SER INSIGNIFICANTE.
(Charles Chaplin)
Que o dia de hoje tenha bastante calor humano. E que a iniciativa de ajudar esteja sempre presente em nossas vidas!
Bobby era o fiel colega de um polícial chamado John Gray.
John e o cão converteram-se em amigos inseparáveis até 1858, quando John morreu de tuberculose e foi enterrado no cemitério Greyfriars.
Seu cãozinho ficou famoso porque durante 14 anos permaneceu na sepultura de seu dono durante a noite até sua própria morte em 1872.
Bobby era um Skye Terrier. Este cão é oriundo da ilha de Skye e é conhecido por sua lealdade e companheirismo.
O Castello de Edimburgo era um dos lugares favoritos de Bobby.
Uma tradição ligada a Bobby e o castelo de Edimburgo é a do disparo de canhão das 13 hrs. Conta a lenda que um capitão de marinha visitou Edimburgo em 1860. Quando voltou a seu lar, informou que tinha visto uma cidade maravilhosa, cheia de construções e monumentos esplêndidos, onde viviam homens sábios e belas mulheres. Tinha só um problema, ninguém sabia a hora correta do dia. Tinham suficientes relógios, mas nenhum deles indicava o mesmo horário.
Em 1861, a situação foi corrigida quando os servidores públicos da cidade decidiram que fosse feito um disparo de canhão todos os dias no castelo.
Desse modo, todos os cidadãos poderiam ajustar seus relógios.
Ao mesmo tempo em que esta tradição começou, Bobby ficou amigo de um soldado nos quartéis castelo, seu nome era Scott, que apresentou a Bobby a seus amigos e todos deram as boas-vindas ao novo camarada peludo.
Uma das responsabilidades do sargento Scott era a de ajudar a disparar o canhão e Bobby sempre o seguia às rampas do castelo para ser testemunha da ação.
Imediatamente após o disparo, Bobby se dirigia a um restaurante chamado "The Eating House", onde o dono regularmente lhe dava o seu almoço.
Logo ele se converteu-se em uma atração diária.
Uma multidão frequentemente reunia-se nas portas do cemitério ou do restaurante para esperá-lo.
Bobby não perdia tempo com sua comida. Nem bem terminava, corria para o cemitério para se sentar pacientemente ao lado da sepultura de John Gray.
O cãozinho é uma parte querida da história de Edimburgo, sua coleira e seu prato são preservados na Casa Huntly, o museu dedicado à história da cidade.
Após a morte de John Gray, Bobby não tinha dono oficial. Era amado e regularmente alimentado pelas famílias e comerciantes situados ao redor do cemitério, mas ninguém tinha pago a sua licença, motivo pelo qual, mais dia menos dia, seria levado pela carrocinha.
O Sr. James Brown que cuidava do cemitério, contou como encontrou Bobby deitado sobre o túmulo, à manhã seguinte do enterro. Como era proibido a permanência de cães no cemitério, o Sr. Brown perseguia o cãozinho até tirá-lo dali, mas na manhã seguinte ele voltava.
Uma e outra vez Bobby foi afugentado ate que o Sr, Brown ficou com pena e permitiu que ficasse.
Ainda nos dias de clima mais horrível, Bobby não abandonava sua posição, e com freqüência latia naqueles que tentavam convencê-lo de que ficasse em suas casas.
Felizmente para Bobby, o prefeito da cidade, Sir William Chambers era um amante dos cães.
Como chefe do município, era um homem poderoso e quando o assunto da licença de Bobby surgiu, pediu para conhecer o cãozinho. Sir William ficou encantado com ele e decidiu pagar por sua licença indefinidamente.
Ele deu uma coleira a Bobby, a que se encontra hoje no museu, e um prato de bronze com a seguinte inscrição: "Greyfriars Bobby do Prefeito, 1867, autorizado".
Um ano após a morte de Bobby, a Baronesa Burdett Coutts mandou esculpir uma estátua e uma fonte para comemorar a vida de um cão devoto e a história de uma amizade que superou a morte. A estátua está a poucos passos do cemitério e atrás dela, há um pub que leva o nome do cãozinho em sua honra.
O cãozinho foi encontrado morto em cima da sepultura de seu velho amigo, John Gray.
Nenhum comentário:
Postar um comentário