A CIÊNCIA MOSTRA QUE ELE ACHA QUE NÃO!
COM A PALAVRA O CÃO.
Em São Paulo apesar da chuva, o cocker Chico passeia diariamente, em dias de sol seus donos vêm com a coleira e Chico saltita e abana o rabo feliz de ter ir para a rua, mas quando ele vê a capa de chuva, Chico fica cabisbaixo e até curvado, para os donos o cãozinho está contraiado por ter que sair na chuva, para o Chico o problema é a capa, aquele pedaço de plástico amarelo traz a memória do bicho uma experiência humilhante. Com a capa nas costas o cão resgata um comportamento de seus ancestrais os lobos, nas alcatéias, para atingir o posto de dono do pedaço um lobo tem de subjugar seus adversários, usando a força para pressionar as costas o pescoço e a cabeça, exatamente os pontos tocados pela capa de chuva.
O cão tem um relógio interno dotado de um mecanismo com o qual ivestiga o ar do ambiente ao longo do dia. Com isso, ele identifica, por exemplo, a corrente de ar mais fresca quando o sol se põe. E é assim que ele sabe a hora de acordar, comer ou fazer uma siesta.
Nos últimos 15 mil anos os cães desenvolveram ferramentas de sedução tão eficazes, que os cientistas pendem para o lado deles na hora de responder à pergunta: "Quem manipula quem?".
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O que a ciência está descobrindo sobre alguns comportamentos caninos: Só de acompanhar nossos gestos e olhares, os cães sabem onde guardamos coisas que eles adoram, como nossos sapatos e meias. Não precisam do olfato para isso.
Quando leva uma bronca, o cão fica com o rabo entre as pernas devido ao tom de voz do dono. Ele não associa isso ao fato de ter detonado a mobília, por exemplo.
Muitos bichos não ficam confortáveis, debaixo da capa de chuva, pois isso lembra um passado em que os cães demonstravam superiodade ao montar uns nos outros.
O que pode parecer um beijo carinhoso é uma investigação para constatar o que você comeu e torcer para que um pouco do alimento saia da sua boca.
Mais sobre esse assuntos estão nesse livro:
Traduzindo:
Dentro de um cão
(O que cães veem, cheiram e sabem)
Ainda inédito no Brasil.
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